Há dois anos, a Lei nº 13.120/2015 instituiu o 26 de junho como o Dia Nacional da Consciência do 1º Voto. A data foi criada em homenagem à Passeata dos Cem Mil, que levou milhares de cidadãos às ruas em 1968 contra a ditadura militar e em defesa da democracia. Havia muitos jovens engajados nesse movimento.
Entre outras situações, a Constituição Federal faculta o alistamento eleitoral e o voto aos cidadãos de 16 e 17 anos. Mesmo não sendo obrigatório para eles, o voto é um instrumento de participação popular nos destinos do país. Não é à toa que são realizadas campanhas periódicas por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para incentivar os jovens a exercer esse direito tão fundamental para a cidadania.
É preciso enfatizar que, com os avanços tecnológicos, é cada vez mais fácil obter informações sobre os candidatos a cargos eletivos. A internet colabora muito para isso, já que, acessando os sites da Justiça Eleitoral, por exemplo, é possível conferir o perfil, a trajetória e as declarações de bens dos candidatos, bem como saber quais deles têm a ficha limpa.
Nas eleições de 2016, 2.311.120 eleitores de 16 e 17 anos estavam aptos a votar para prefeito e vereador. O número representou 1,60% do total do eleitorado apto (144.088.912 eleitores) a participar do pleito, sendo maior do que os 1.638.751 eleitores (1,14% do total à época) nessa faixa etária que puderam votar na eleição de 2014.
Assim, são bem-vindas as iniciativas que buscam aumentar a participação dos jovens eleitores na vida política do país. Neste contexto, o dia 26 de junho representa uma data de conscientização, uma oportunidade de reafirmar o poder que o jovem tem de contribuir para o aperfeiçoamento da democracia na sua cidade, no seu estado e no Brasil.
EM, com informações do TRE de São Paulo
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TSE
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Acesso em 29/06/2017