Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) no Rio de Janeiro está contestando no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) as candidaturas a deputado estadual de Kellinho (PROS) e Thiago Virgílio (PTC), ex-vereadores de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
Os políticos foram condenados em segunda instância por abuso de poder político e econômico na ação eleitoral oriunda da Operação Chequinho, que investigou um esquema de compra de votos na eleição de 2016 em Campos.
Para a Procuradoria, a Lei da Ficha Limpa tornou Kellinho e Thiago Virgílio inelegíveis até 2024, o que os impediria de concorrer na eleição deste ano.
O TRE, que julga o registro de candidaturas, notificará os dois para se defenderem e, se necessário, produzirem prova testemunhal e documental.
Por telefone, Thiago disse ao G1 que está tranquilo e vai entrar com recurso para manter a candidatura. O político também negou qualquer irregularidade na eleição de 2016.
O G1 não conseguiu contato com Kellinho.
A Operação Chequinho investigou um esquema de compra de votos em Campos, que segundo o Ministério Público Eleitoral usava o programa social Cheque Cidadão. Vereadores, servidores públicos e eleitores chegaram a ser presos, mas todos já foram soltos.
Tanto Kellinho quanto Thiago foram eleitos como vereadores em 2016, mas foram afastados da Câmara em 2018 após a condenação em segunda instância. Thiago foi afastado em março e Kellinho em abril.
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