Dos 34 partidos, apenas nove destinaram 30% das verbas dos fundos partidários e eleitorais às candidatas que concorrem ao cargo de deputada federal em São Paulo, conforme determinação do Tribunal Superior Eleitoral. São eles o PCB, PTB, PMN, PTC, PSOL, Novo, PSTU, PSL e PCO.
Os dados foram levantados pelo Ministério Público Eleitoral do estado e também apontam que há concentração de distribuição de recursos a um pequeno número de candidaturas. O MPE-SP compilou os números até a última quarta-feira (3/10) a partir das informações que os próprios partidos repassam ao TSE.
O levantamento permite ver não apenas se as legendas estão destinando verbas para as candidaturas proporcionais, mas também qual o nível de concentração do dinheiro e qual o percentual de candidaturas que não recebeu nenhum recurso — o que pode indicar candidaturas fraudulentas. Isso porque apenas o PCB e o PCO não deixaram as mulheres que estão disputando sem verbas. O restante distribuiu a porcentagem apenas para algumas candidaturas femininas.
Segundo o órgão, o MP Eleitoral vem ouvindo candidatas, com o objetivo de apurar a situação das campanhas proporcionais. Apesar de os partidos poderem fazer ajustes nas prestações de conta até novembro, o levantamento feito no dia a dia da campanha permite ter um retrato mais fiel de como é feito o investimento dos partidos nas candidaturas femininas, afirma o órgão.
Leia abaixo a tabela do MPE com o ranking dos partidos:
Com informações da Assessoria de Imprensa do Procuradoria Regional da República da 3ª Região
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