O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) investiga se hackers tiveram acesso ao sistema interno da Justiça Eleitoral e obtiveram dados sigilosos no período pré-eleitoral deste ano. O caso foi encaminhado à Polícia Federal.
Segundo informações do site Tecmundo, o sistema GEDAI-UE (Gerenciador de Dados, Aplicativos e Interface com a Urna Eletrônica) teria sofrido um acesso não-autorizado e teve o código do sistema de carga do software vazado na semana anterior ao segundo turno das eleições presidenciais. Hackers também teriam conseguido entrar na intranet do TSE e obter informações privilegiadas e confidenciais de acesso, como troca de e-mails, envio de senhas para juízes, credenciais de acesso. Vale ressaltar, entretanto, que o suposto acesso ao sistema não interfere no módulo do sigilo do voto. A parte do sistema que exibe os votos dos eleitores não foi acessada, diz a reportagem.
O código do Gedai-UE não é totalmente secreto, entretanto. Órgãos como Ministério Público, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e partidos políticos podem obtê-lo caso assinem um termo de sigilo. Os hackers alegam, no entanto, que tiveram acesso não-autorizado a esse sistema.
Ao site Jota.info, técnicos e ex-ministros do TSE disseram que essa invasão não representa nenhum risco à inviolabilidade da urna eletrônica.
Em e-mail encaminhado à redação do IDG Now!, a assessoria de imprensa do TSE informou nesta sexta-feira (9) que o tribunal em questão já encaminhou o caso à Polícia Federal, onde há um inquérito aberto. "No âmbito interno do Tribunal, foi instaurada uma Sindicância para apurar os fatos", diz o comunicado.
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