O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Jorge Mussi, encerrou as investigações sobre as relações do músico Roger Waters e a campanha de Fernando Haddad (PT) para presidente. O PSL, partido do presidente eleito Jair Bolsonaro, acusou a produção dos shows do músico no Brasil de receber dinheiro de incentivo fiscal da Lei Rouanet e de ter feito propaganda política nos eventos, o que é proibido.
Mas o Ministério da Cultura informou que a produção de Roger Waters não captou dinheiro por meio dos mecanismos da Lei Rouanet. A campanha de Bolsonaro reclamava das manifestações de Waters nos shows. Em São Paulo, o músico colocou Bolsonaro junto a uma lista de líderes fascistas e projetou #Elenão num telão.
A acusação se baseou em declaração do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, no Twitter. Foi ele quem disse que a turnê brasileira de Roger Waters usou o mecanismo da Lei Rouanet. "Roger Waters recebeu cerca de R$ 90 milhões para fazer campanha eleitoral disfarçada de show ao longo do 2º turno", disse Sá Leitão, no Twitter. Depois, ele explicou que a informação tinha "fonte segura", mas não disse qual.
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