Segundo colocado acusou o prefeito Gustavo Feijó de ter utilizado ônibus do Corinthians durante eleições
O juiz André Guasti Motta vai ter muito trabalho para cessar os embates jurídicos-eleitorais no município de Boca da Mata. A coligação ‘Avança Boca da Mata’, derrotada no pleito eleitoral do ano passado, encabeçada por Ricardo Jorge (PMDB) impetrou um embargo de declaração contra a sentença do magistrado que julgou improcedente o processo que apontou obscuridade na decisão dele de extinguir a acusação de prática de ‘Caixa Dois’ na disputa eleitoral de 2012.
O Ministério Público Eleitoral optou pela rejeição dos embargos e pela manutenção da sentença. O grupo de Ricardo Jorge acusou o grupo vencedor de Gustavo Feijó (PDT) de ter utilizado o ônibus, supostamente de propriedade do clube Corinthians Alagoano, durante o pleito. O que segundo a acusação, configurava em ‘Caixa Dois’. O juiz refuta a alegação.
“O ônibus estava registrado no Detran em nome do Corinthians Alagoano, e que havia procuração para o Sindespeal [Sindicato dos Detetives Profissionais do Estado de Alagoas] para agir em nome do mesmo outorgando poderes para regularizar a situação do supracitado ônibus, havendo comunicação do extravio do CRV [Certificado de Registro do Veículo], que foi paga taxa referente a expedição de segunda via do CRV pela perda do documento, que impedia, portanto, a transferência de propriedade”, consta no trecho da decisão publicada no Diário da Justiça.
Sobre supostos gastos irregulares com os serviços das ‘bandeirinhas’ – que atuaram na campanha de Feijó -, Guasti alegou que “houve a contratação na forma alegada, dando conta de que os gastos foram contabilizados”. Ele pontou que as provas apresentadas pelas partes foram suficientes para embasar seu parecer, e o que há na verdade, de acordo com ele, é um simples “inconformismo”, por parte dos derrotados.
Acesso em 24/07/2013
Leia a notícia completa em:
Tribuna Hoje
www.tribunahoje.com