O novo governador do Amazonas só será conhecido no segundo turno das eleições, no dia 27 de agosto. Continuam na disputa Amazonino Mendes (PDT), que recebeu 38,7% dos votos, e Eduardo Braga (PMDB), que teve 25,3% dos votos.
A eleição fora de época tornou-se necessária porque o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral cassou, no dia 4 de maio, os mandatos do então governador, José Melo (Pros), e de seu vice, José Henrique Oliveira, por compra de votos durante a campanha de 2014.
O resultado no segundo turno, porém, não garante ao vencedor a posse imediata no cargo. Isso porque o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou em decisão liminar que os eleitos só tomem posse depois que o TSE julgar embargos de declaração interpostos contra decisão daquela corte que cassou José Melo.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes, acompanhou a votação na capital do estado e elogiou o trabalho feito pelo Tribunal Regional Eleitoral.
“Aqui não vai nenhum exagero. Temos, em termos de logísticas, aqui no Amazonas, as eleições mais difíceis do Brasil. Isso exige uma série de providências, e para isso é fundamental a integração que aqui se vê, a articulação entre todas as autoridades, especialmente a integração que se vê entre a Justiça eleitoral e as Forças Armadas”. Com informações da Assessoria de Imprensa do TSE.
Fonte: CONJUR - http://www.conjur.com.br