Neste domingo (6/8), três municípios brasileiros voltaram às urnas para eleger novos prefeitos em eleição suplementar. Esse tipo de eleição acontece em casos em que os candidatos mais votados em outubro de 2016 tiveram seus registros de candidatura cassados pela Justiça Eleitoral.
No Paraná, o eleitores de Nova Fátima escolheram Carlão Messias, do PTB, como o novo prefeito da cidade. Ele recebeu 44% dos votos válidos. No município, a eleição foi necessária após o candidato eleito em 2016, José Ali Mehanna (PSB), ter a candidatura indeferida por se enquadrar na Lei da Ficha Limpa.
Já no município de Primeiro de Maio, também no Paraná, Bruna Casanova (PP) foi eleita com 42% dos votos. Ela é filha de Mário Casanova, do mesmo partido, que havia sido o mais votado em 2016, mas foi considerado inelegível por ter sido condenado em uma ação de improbidade administrativa e também por ter se filiado ao partido fora do prazo previsto em lei.
Piauí
Em Miguel Leão (PI), Jailson de Sousa e Evandro Silva foram eleitos, respectivamente, como prefeito e vice do município. Os dois obtiveram 51% dos votos válidos, o que corresponde a 663 eleitores.
Os candidatos eleitos em 2016 na cidade, Joel de Lima (PSD) e Jailson de Sousa (PT), foram cassados por acusação de conduta vedada a gestor público. Durante a campanha de 2016, Joel de Lima teve o registro da candidatura cassado pelo juiz eleitoral, mas seguiu com a candidatura até de última instância. Ele foi eleito com 53% dos votos válidos, mas, após a decisão final, foi condenado a oito anos de inelegibilidade, prazo que vencerá em 2024. Com informações da Assessoria de Imprensa do TSE.
Fonte: CONJUR - http://www.conjur.com.br/