A eleição para governador no Distrito Federal será decidida em segundo turno, com disputa entre o candidato do MDB, Ibaneis Rocha, e o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que tenta o segundo mandato à frente do Palácio do Buriti.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) encerrou a apuração de todas as urnas do DF um pouco depois das 19h30 (veja todos os resultados, incluindo para os demais cargos, abaixo). Ibaneis conquistou 634.008 votos, mais que o triplo dos 210.510 dos adquiridos por Rollemberg. Em termos de votos válidos, Ibaneis ficou com 41,97%, e o governador, com 13,94%.
Rogério Rosso (PSD) chegou em terceiro lugar, com 11,24%, seguido de General Paulo Chagas (PRP), com 7,35%; Eliana Pedrosa (Pros), com 6,99%; e Alberto Fraga (DEM), 5,88%. Completam o quadro: Fátima Sousa (Psol), com 4,35%; Alexandre Guerra (Novo), 4,19%; Júlio Miragaya (PT), 4,01%; e Guillen (PSTU), 0,08%.
Os resultados confirmam em parte o que as pesquisas eleitorais mostravam: uma ascensão meteórica de Ibaneis e uma disputa acirrada pelo segundo lugar. No entanto, o fraco desempenho de Eliana Pedrosa é surpreendente.
A candidata do Pros chegou a aparecer como líder de intenções de votos, mas teve um resultado bem abaixo do previsto, sem chances de brigar por uma vaga no segundo turno. Outra surpresa foi o desempenho de Paulo Chagas, que no fim ultrapassou Eliana e Fraga. Outro ponto de destaque é o desempenho de Miragaya. O penúltimo lugar do candidato representa o pior resultado do PT nas eleições locais.
Comemoração
Ibaneis comemorou a vitória parcial na corrida pelo Buriti no Clube da Ordem dos Advogados do Distrito Federal (OAB), no Setor de Clubes Sul. "Agora, vão ser 20 dias de muito trabalho", afirmou o candidato, que celebrava ao lado de aproximadamente 100 pessoas.
O governador Rollemberg agradeceu o apoio dos eleitores que votaram nele e disse esperar convencer os eleitores a levarem à vitória no segundo turno. "A prioridade é dialogar, é mostrar que amamos Brasília e queremos o melhor para a cidade. Só tenho um objetivo: servir a população de Brasília por mais quatro anos", afirmou.
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