O candidato a presidente Fernando Haddad (PT) questionou, na Procuradoria-Geral da República, a presença do adversário, Jair Bolsonaro (PSL), na sede do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, em ato de campanha.
De acordo com a defesa de Haddad, feita pelo escritório Aragão e Ferraro Advogados, o candidato usou de espaço público para a veiculação de propaganda eleitoral e em benefício próprio, o que é proibido. No discurso, de cerca de duas horas, afirmou que, caso eleito, a classe militar "terá um dos nossos".
"O dolo afigura-se presente, haja vista a intenção expressa do noticiado em, por meio de espaço público, quebrar a igualdade de concorrência entre os partidos, logo, entre os candidatos que concorrem à Presidência da República, quando da realização do ato vedado", disseram os advogados do partido. A defesa pediu a instauração de procedimento investigatório.
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