Reportagem desta quinta-feira (18/10) do jornal Folha de S.Paulo mostra que empresas estão contratando agências para fazer disparos de mensagens pelo WhatsApp contra o PT na semana que antecede o segundo turno das eleições. A prática é proibida pela legislação eleitoral, pois configura doação feita por pessoa jurídica.
Segundo a apuração do jornal, o valor do contrato pode chegar a R$ 12 milhões. Uma das empresas compradoras seria a Havan, cujo dono gravou vídeo coagindo os funcionários a votar em Jair Bolsonaro (PSL).
Entre as agências que prestam esse tipo de serviços estão Quickmobile, Yacows, Croc Services e SMS Market. As bases de usuários são fornecidas ilegalmente por empresas de cobrança ou por funcionários de empresas telefônicas.
Entrevistado pela Folha, Luciano Hang, dono da Havan, afirma que não contratou o serviço de disparos. Já a QuickMobile diz que a empresa não está atuando na política neste ano e que não fechou tais contratos de disparo. A Yacows não quis se manifestar, e a SMS Market não respondeu aos pedidos de entrevista do jornal.
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